Como foi discutido no capítulo , uma rede TCP/IP pode contar com esquemas diferentes para a conversão de nomes em endereços. A maneira mais simples, que tira vantagem dos intervalos de nomes divididos em zonas é uma tabela das máquinas armazenada em um arquivo denominado /etc/hosts. Isto é útil somente para pequenas LANs que são mantidas por um único administrador, e quando esta não possui tráfego IP com o mundo exterior. O formato do arquivo hosts já foi descrito no capítulo
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Alternativamente, pode-se usar o BIND - O Servidor de Nomes DNS de Berkeley - para realizar o mapeamento dos nomes dos servidores para endereços IP. Configurar o BIND pode ser uma tarefa complexa, mas uma vez feita, qualquer mudança na topologia da rede será realizada facilmente. No , como em muitos outros sistemas , o servidor de nomes é fornecido através de um programa chamado named. Na inicialização, ele carrega um conjunto de arquivos mestres dentro de seu cache e fica aguardando consultas de processos de usuários locais ou remotos. Existem diferentes jeitos de configurar o BIND, e nem todos exigem que se execute um servidor de nomes em todas as máquinas.
Este capítulo pode ser um pouco mais do que apenas um esboço de como operar um servidor de nomes. Caso se planeje usar o BIND em um ambiente maior do que uma pequena rede local e provavelmente uma conexão com a Internet, é sugerida uma leitura mais aprofundada sobre o tema, como por exemplo em um livro específico sobre BIND, como por exemplo o ''DNS e BIND'' de Cricket Liu (see [#!liu-dns!#]). Para uma informação atualizada, pode-se também checar as notas de distribuição nos fontes do BIND. Existe também um grupo de notícias dedicado a questões sobre DNS denominado comp.protocols.tcp-ip.domains. Outras informações podem ser encontradas na tradução do Como Fazer - DNS, incluído nesta publicação.