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Revista do Linux
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Na ilha de Crusoe
Uma família de processadores que está sacudindo o mercado


Franklin Carvalho
franklin@pimenta.com

A americana Transmeta, uma empresa de Santa Clara, Califórnia, com uma atividade envolta no mais absoluto mistério desde sua fundação há quatro anos e meio, veio progressivamente despertando a curiosidade de diversos especialistas no mercado de semicondutores. O que atraía cada vez mais a curiosidade da imprensa e público técnico especializado, era a presença de um ilustríssimo projetista de software, o finlandês Linus Torvalds. Versões as mais fantasiosas especulavam sobre o que estaria desenvolvendo esse senhor de imagem tão pública e proprietário da marca Linux. Falava-se no desenvolvimento de um chip revolucionário que alteraria profundamente os monopólios do mercado. Alguns arroubos de imaginação lançavam boatos de que a empresa desenvolvia tecnologia extraterrestre, outros que esta seria uma manobra mirabolante de Bill Gates para conter a escalada do Linux e até se falou em venda da alma ao diabo da parte de Mr. Torvalds. Claro que essa miríade de absurdos era fomentada pela política de absoluto silêncio da empresa.

Em meados de 1999, descobriu-se que um dos principais investidores da Transmeta era nada menos que Paul Allen, sócio-fundador da arquiinimiga do Linux, a Microsoft Corporation. Isso deixou perplexos todos os que especulavam sobre o que estaria Linus Torvalds desenvolvendo sob o estranho patrocínio de tão declarado desafeto. Além disso, o presidente e fundador da Transmeta, David Ditzel, há alguns anos era o projetista chefe de chips da Sun e com um respeitadíssimo currículo no Vale do Silício.

O ponto de partida para qualquer investigação da mídia sempre começava por uma visita ao endereço www.transmeta.com, que invariavelmente exibia uma mensagem de que o site ainda não estava operante. Subitamente nos últimos dias do ano passado, o site "entrou no ar" exibindo, no topo da página, as ../imagens de uma praia paradisíaca, um logotipo em espiral com o nome Crusoe ao centro, alguns passos na areia e alguns dizeres sobre uma mudança breve que seria anunciada em 19 de janeiro de 2000. Eram palavras que sugeriam um novo mundo com mais mobilidade. Dentro do fonte HTML da página havia uma mensagem secreta um pouco mais esclarecedora. Uma família Crusoe de processadores realmente inovadores, que introduziria um novo mundo para a computação, muito mais móvel e de altíssimo desempenho, estava a caminho.

Todos esperaram ansiosamente o tal dia que poria fim àquele jogo de vaca-amarela, cabra-cega e pega-pega. Enquanto isso, uma balbúrdia nos bastidores mostrava uma série de artigos de renomados especialistas em hardware envolvendo patentes de uma nova técnica de "code morphing", que seria capaz de traduzir instruções de qualquer sistema operacional para instruções nativas, uma espécie de java dos processadores. Os grandes fabricantes logo se apressaram em afirmar que não permitiriam em hipótese alguma a emulação de seus processadores. A Transmeta objetava falta de entendimento do processo, alegando que, não importando o tipo da instrução, esta seria entendida e traduzida para código nativo do Crusoe, não havendo portanto emulação e sim uma engenharia de compatibilização de instruções. Deu para sentir o tamanho da encrenca.

No dia do tão esperado lançamento, dois novos processadores RISC de 128 bits foram devidamente apresentados por David Ditzel: o TM3120 de 400 MHz e o TM5400 de 700 MHz. Logo de cara uma surpresa: o irrisório consumo de 1 mísero watt, apresentando uma diferença térmica espantosa entre o existente e os novos Crusoe - resultando em brutal economia de recursos, tanto em desempenho quanto em duração dos sistemas de baterias para equipamentos ditos "móveis", como PDAs e notebooks. Isso é tão crítico para o hardware atual, em relação a custos, tamanho dos equipamentos e autonomia de uso, que configura realmente uma revolução. Enquanto, em condições críticas, um Pentium III opera na faixa de 113 Celsius, o Crusoe desempenha na média de 48 Celsius.

Ditzel começou a apresentação para uma platéia de renomados experts, diversas TVs e cerca de 150 jornalistas, falando que, ao iniciar a companhia e o projeto do Crusoe, ele achava que algo estava fundamentalmente errado com todos os processadores e que uma revolução teria que acontecer. Uma nova solução que representasse um casamento perfeito entre hardware e software seria o escopo do projeto. Nasceu aí, sob a batuta de Rob Bedichek, um projeto de um "tradutor dinâmico" e de uma solução para "execução otimizada de software".

Rodando apresentações feitas em MS Power Point, Word e Excel 2000, Ditzel mostrava uma tradução de instruções "on the fly", instantânea e invisível. Enquanto elas rodavam, um monitor separado indicava as diferenças térmicas entre máquinas idênticas com chips Crusoe e os tradicionais. A diferença era brutal. E na hora de mostrar dois notebooks acrescidos de DVD, enquanto o Crusoe apresentava um consumo de 2 watts o outro começou a soltar fumaça.

A tradução dinâmica e instantânea de instruções repercutiu de imediato. Usando as novas tecnologias de "code morphing" e de "very long instruction word" de baixo consumo, os processadores Crusoe apresentam um mundo onde qualquer um rodará aplicativos Intel x86 e compatíveis com desempenho muito superior e uma economia espantosa de hardware. Os chips são realmente ridículos em termos de espessura e tamanho, se comparados aos atuais processadores. Todo o marketing da Transmeta está voltado para uma nova safra de equipamentos, muito mais leves e velozes e fortemente voltados para aplicações Internet. É poder de desktop em minúsculos PDAs.

Era tamanha novidade que por alguns momentos esqueceu-se do que afinal tinha feito Mr. Torvalds: Mobile Linux. Aqui então está a maior surpresa do negócio, em que a evolução do software independe do hardware, pois com a tradução nativa ele pode evoluir independente dos novos releases de hardware, coisa até aqui impensável. Código aberto, é claro, o que já representa uma enxurrada de novas aplicações a caminho, desenvolvidas em qualquer plataforma. Como o Linux é fortemente calcado em recursos de rede, Internet, comunicações e escalabilidade, naturalmente seria a plataforma ideal para prover a mobilidade do Crusoe. Nada de emulações que consomem terrivelmente as memórias.

Na disputada coletiva de imprensa, Linus e Ditzel responderam às mais variadas perguntas. E, as respostas mostraram, em resumo, que a IBM já está fabricando os chips Crusoe, que por sua vez turbinam notebooks e pequenos mas poderosos PDAs, para todos os fabricantes de ponta do mercado, sem citar marcas ou nomes, e estes começam um desembarque maciço já agora em março, inaugurando uma nova era pós-desktop. Ficou claro que os chips Crusoe são mais baratos, reduzidos e fáceis de fabricar, e os experts da mídia saíram com a forte impressão de que todo o desenvolvimento futuro de software estará sob o aval do Linux.

Durante a etapa de desenvolvimento do "code morphing" dos chips Crusoe, toda a equipe de desenvolvimento foi unânime em apontar Linus Torvalds como a melhor cabeça para projetar a "tradução dinâmica" de software. Esta não será uma contribuição de código aberto, pois retém todas as patentes e direitos dos novos chips, devidamente guardados a sete chaves. Mas após a conclusão do projeto, Ditzel e Bedichek entenderam que como os chips se destinavam a novos equipamentos, desenvolvidos por terceiros, estes deveriam ter também uma plataforma "saudável" para novas aplicações e drivers. Assim nasceu o Mobile Linux, que não é em absoluto um novo Linux, é o mesmo de todas as outras distribuições. Também não se trata de uma distribuição exclusiva da Transmeta, algo como um Transmeta Linux.

Como afirmou Linus, o Mobile Linux é muito mais um instrumento de suporte para desenvolvimento de parceiros OEM, totalmente aberto e que assegurará uma plataforma de crescimento pleno por não conter os vícios comerciais e impedimentos proprietários que tanto cerceiam o desenvolvimento em outras plataformas. Acrescentou também que o grande trunfo do Linux será inaugurar uma nova instância para desenvolvedores, em que os upgrades de software poderão se dar até em direção oposta aos do hardware de novos chips, graças à independência do "code morphing". Também lembrou que desenvolvedores independentes poderão contribuir com mais eficácia e velocidade com a nova safra de equipamentos, escrevendo drivers, adaptações e extensões dentro de uma cooperação benéfica a todos. Outra tacada aniquiladora desse finlandês disposto a quebrar todas as regras. Em geral ele exagera.

 

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