Caso deseje-se prover acesso UUCP anônimo ao sistema local, inicialmente deve-se configurar uma conta especial conforme descrito anteriormente. Uma prática comum é fornecer uma conta de usuário de acesso e uma senha iguais a uucp.
Adicionalmente deve-se configurar algumas opções de segurança para sistemas desconhecidos. Por exemplo, deve-se proibi-los de executarem qualquer comando no sistema local. De qualquer forma, não será possível configurar estes parâmetros como uma entrada no arquivo sys, uma vez que será exigido o comando system, o qual requer um nome de sistema que não está disponível. O Taylor UUCP resolve este dilema através do comando unknown. Este pode ser usado no arquivo config para especificar qualquer comando que pode normalmente aparecer em uma entrada do sistema:
Esta configuração restringe sistemas desconhecidos a receberem arquivos a partir do diretório pub e a enviarem arquivos para o diretório recebidos sob /var/spool/uucppublic. A próxima linha faz com que uucico ignore qualquer tentativa do sistema remoto ativar o modo de depuração local. As últimas duas linhas permitem que sistemas remotos desconhecidos executem o comando rmail, mas o caminho do comando é especificado, fazendo com que o programa uucico procure pelo comando somente em um diretório privativo chamado anon-bin. Isso permite que sejam implementadas algumas funcionalidades especiais do programa rmail, como por exemplo o reenvio de todas as mensagens para verificação pelo superusuário. Isso permite que os usuários do sistema remoto consigam comunicar-se com o administrador do sistema local, mas evita que eles possam enviar mensagens para outros sites, por exemplo.
Para habilitar o UUCP anônimo, deve-se especificar pelo menos um parâmetro unknown no arquivo config. Caso contrário uucico rejeitará todos os sistemas desconhecidos.