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12.5.4 Verificação de Seqüência de Chamadas - Seja Paranóico

Outra forma de evitar que impostores acessem o sistema local é o uso de verificações de seqüências de chamadas. Esta sistemática evita que intrusos que de alguma forma obtiveram a senha de acesso ao sistema UUCP local possam efetivamente acessar o sistema. Ao utilizar a verificação de seqüência de chamadas, ambas as máquinas mantém o controle do número de conexões estabelecidas até então. Ele é incrementado a cada nova conexão. Após o acesso, o sistema de origem envia o número de seqüência de chamadas e o sistema de origem checará este valor contra o seu controle local. Caso estes valores não coincidam, a tentativa de conexão será rejeitada. O número inicial é escolhido aleatoriamente, fazendo com que invasores tenham um trabalho imenso para descobrirem a seqüência de chamada válida.

Porém a verificação de seqüência de chamadas pode fazer mais que isso: mesmo que alguma pessoa esperta possa detectar a seqüência de chamada, assim como a senha do usuário, isso pode ser descoberto. Quando um intruso fizer uma conexão e roubar as mensagens disponíveis, isso irá incrementar a seqüência de chamada de transferência de mensagens em um. A próxima vez que o usuário real tentar transferir suas mensagens e acessar o sistema, o sistema remoto uucico irá recusar a conexão porque a seqüência não confere.

Caso a verificação da seqüência de chamadas seja ativada, deve-se verificar os arquivos de históricos periodicamente buscando mensagens de erro referentes a possíveis ataques. Caso o sistema rejeite um número de seqüência de chamada de um sistema remoto, uucico irá colocar uma mensagem em um arquivo de histórico com uma mensagem do tipo ``Chamada Fora de Seqüência Rejeitada''. Caso uma chamada seja rejeitada pelo sistema alimentador pela falta de sincronismo no número de transferências de mensagens, será então gerada a mensagem ``Falha na Negociação (RBADSEQ)''.

Para habilitar a verificação da seqüência de chamadas, deve-se adicionar o seguinte comando à entrada do sistema:



Além disto, pode-se criar um arquivo contendo um número de seqüência. O Taylor UUCP mantém este valor em um arquivo chamado .Sequence no diretório de tarefas temporárias do sistema remoto. Ele deve pertencer ao usuário uucp e suas permissões devem ser iguais a 600 (ou seja pode ser lido e gravado pelo usuário uucp). É recomendável inicializar este arquivo com um valor aleatório, predefinido por ambas as partes. De outra forma, um ataque em potencial poderá tentar adivinhar o número, tentando por exemplo todos os números menores que 60, por exemplo.

A seguir apresentamos a seqüência de criação do arquivo. Na primeira linha, muda-se a localização para o diretório de tarefas temporárias do sistema chamado parintins. A seguir ele é inicializado com um número aleatório (no caso 94.316). Após, as permissões são alteradas para leitura e gravação pelo dono do arquivo e finalmente o dono e o grupo do dono do arquivo são alterados para UUCP. Maiores informações sobre os comandos chmod e chown podem ser encontradas nas páginas de manual12.18.



Obviamente o sistema remoto tem também que habilitar a verificação de seqüência de chamadas e iniciar a sua numeração da mesma forma que o sistema local.


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