Antes de se iniciar a gravação dos arquivos de configuração do UUCP, há algumas informações que se fazem necessárias.
Primeiro, deve-se compreender como as interfaces seriais do modem estão conectadas. Normalmente as portas (DOS) COM1 a COM4 estão mapeadas para arquivos especiais de dispositivos denominados /dev/cua0 até /dev/cua3. Muitas distribuições criam uma ligação simbólica de /dev/modem para o arquivo de dispositivos adequado e configuram programas como kermit, seyon, etc, para que usem este arquivo genérico. Neste caso, pode-se usar o arquivo /dev/modem na configuração do UUCP também.
A razão para o uso de uma ligação simbólica se deve à existência de arquivos de reserva de recursos gerados por programas que executam discagens, indicando que a porta serial está em uso. O nome desses arquivos é gerado a partir de uma concatenação da expressão LCK.. com o nome do arquivo do dispositivo, por exemplo LCK..cua1. Caso algum programa use um nome diferente para o mesmo dispositivo, eles falharão no reconhecimento dos arquivos de reservas. Como conseqüência, eles irão corromper as sessões uns dos outros quando inicializadas ao mesmo tempo. Isso pode não ser tão incomum quando se configuram as chamadas UUCP usando-se uma entrada no arquivo crontab.
Para maiores detalhes sobre a configuração de portas seriais, por favor verifique o capítulo .
A seguir, deve-se descobrir a velocidade do modem e o finalmente irá restabelecer a comunicação. Deve-se configurar este parâmetro para a taxa de transferência máxima que se puder obter. Ela pode ser muito maior do que a taxa nominal descrita pelo modem. Por exemplo, muitos modems enviam e recebem informações a taxas de 28,8Kbps (bits por segundo). Usando-se protocolos de compressão como V.42bis, a taxa de transferência pode chegar a valores bem superiores (3, 4, 5 vezes maior, dependendo das condições).
Obviamente, para que o UUCP possa funcionar é necessário ter-se o número da máquina remota a ser contactada, assim como um usuário de acesso válido e possivelmente uma senha.12.6
É preciso saber ainda exatamente como acessar o sistema remoto. Por exemplo, é necessário pressionar a tecla BREAK antes de que o indicativo de acesso ao sistema seja apresentado? É apresentada a expressão login: ou user:? Estas informações são necessárias para a composição do programa de conversação, o qual indica ao uucico como acessar o sistema remoto. Caso você não saiba, ou o programa tradicional não funcione, tente discar para o sistema remoto com um programa de emulação de terminal como o kermit ou minicom e anote exatamente o comportamento do sistema remoto.