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Waiting for root file
system
Nós sugerimos que antes de actualizar também leia a informação em Capítulo 5, Problemas a estar atento na squeeze. Esse capítulo cobre potenciais problemas não directamente relacionados com o processo de actualização mas que podem no entanto ser importantes conhecer antes de começar.
Antes de actualizar o seu sistema é fortemente recomendado que efectue uma cópia de segurança total, ou que pelo menos salvaguarde quaisquer dados ou informações de configuração a que não se pode dar ao luxo de perder. As ferramentas de actualização e o processo são bastante fiáveis, mas uma falha de hardware durante a actualização poderia resultar num sistema extremamente danificado.
A principal informação que quererá salvaguardar é o conteúdo de
/etc
, /var/lib/dpkg
,
/var/lib/apt/extended_states
e o resultado de
dpkg --get-selections "*"
(as aspas são importantes). Se
você usa o aptitude para gerir os pacotes no seu sistema,
vai querer também salvaguardar
/var/lib/aptitude/pkgstates
.
O processo de actualização em si não modifica nada no directório
/home
.No entanto, algumas aplicações (e.g. partes do
conjunto Mozilla, e dos ambientes de desktop GNOME e KDE) são conhecidos por
sobrescreverem configurações existentes dos utilizadores por novos valores
predefinidos quando uma nova versão da aplicação é iniciada pela primeira
vez por um utilizador. Como precaução, você pode querer fazer uma cópia de
segurança dos ficheiros e directórios ocultos (“dotfiles”) nos
directórios dos utilizadores. Esta cópia de segurança pode ajudar a
restaurar ou recriar as antigas configurações. Pode também querer informar
os utilizadores acerca disto.
Qualquer operação de instalação de um pacote tem que ser corrida com
privilégios de super-utilizador, por isso ou inicie uma sessão como
root
ou utilize su ou
sudo para obter os direitos de acesso necessários.
Esta actualização possui poucas condições prévias, deverá verificá-las antes de iniciar a actualização.
É sensato informar todos os utilizadores com antecedência sobre qualquer actualização que estiver a planear, apesar dos utilizadores que acedam ao sistema através uma ligação ssh pouco devem notar durante a actualização, e devem conseguir continuar a trabalhar.
Se quiser tomar precauções extra, faça uma cópia de segurança ou desmonte a
partição /home
antes de fazer a actualização.
Você terá de fazer uma actualização do kernel para squeeze, por isso será necessário reiniciar a máquina.
Durante o processo de actualização, podem existir serviços associados a pacotes que serão incluídos na actualização. Se for este o caso, esses serviços podem ser parados enquanto os pacotes a ser actualizados estão a ser substituídos e configurados. Durante este tempo, estes serviços não estarão disponíveis.
O tempo preciso que estes serviços estarão desligados irá variar dependendo do número de pacotes a serem actualizados no sistema, e também inclui o tempo que o administrador do sistema responde às perguntas de configuração dos diferentes pacotes a actualizar (se algumas). Note que se o processo de actualização for deixado desacompanhado e o sistema pedir entrada durante toda a actualização, existem uma grande possibilidade dos serviços estarem indisponíveis[4] por um período significativo de tempo.
Se o sistema a ser actualizado disponibilizar serviços críticos para os seus utilizadores ou rede[5], você pode reduzir o tempo de desligado se fizer uma actualização mínima ao sistema, como descrito em as described in Secção 4.4.4, “Actualização mínima do sistema”, seguido de uma actualização do kernel e um reiniciar do sistema (veja Secção 4.4.5, “Actualizar o kernel e o udev”), e depois actualizar os pacotes associados aos seus serviços críticos. Actualizar estes pacotes antes de fazer a actualização completa descrita em Secção 4.4.6, “Actualizar o sistema”. Deste modo você assegura que estes serviços críticos estão a funcionar e disponíveis durante todo o processo de actualização, e o seu tempo de inactividade é reduzido.
Devido às muitas alterações no kernel entre lenny e squeeze no que diz respeito a drivers, descoberta de hardware e nomeação e ordenação de ficheiros de dispositivos, há um risco real que experimente problemas quando reiniciar o sistema depois da actualização. Muitos dos problemas potenciais conhecidos estão documentados neste e nos próximos capítulos destas Notas de Lançamento.
Por essa razão faz sentido assegurar que será capaz de recuperar o seu sistema se este não conseguir reiniciar ou, para sistemas geridos remotamente, não conseguir configurar a rede.
Se está a actualizar remotamente através de uma ligação ssh é altamente recomendado que tome as precauções necessárias para ser capaz de aceder ao servidor através de um terminal série remoto. Existe uma hipótese de que, após actualizar o kernel e reiniciar, alguns dispositivos sejam renomeados (conforme é descrito em Secção 4.6.2, “Reordenação da enumeração de dispositivos”) e você terá de corrigir a configuração do sistema através duma consola local. Além disso, se o sistema for reiniciado acidentalmente a meio de uma actualização existe a hipótese de que você necessite de fazer a recuperação utilizando uma consola local.
A coisa mais óbvia a tentar primeiro é reiniciar com o antigo kernel. No entanto, devido a várias razões documentadas noutro sítio deste documento, não é garantido que funcione.
Se isso falhar, precisará de um modo alternativo de arrancar o seu sistema
para que possa aceder-lhe e repará-lo. Uma opção é utilizar uma imagem
especial de recuperação ou um live CD de Linux. Após arrancar com ele,
deverá ser capaz de montar o seu sistema de ficheiros raiz e
chroot
nele para investigar e resolver o problema.
Outra opção que gostaríamos de recomendar é a utilização do modo de recuperação do instalador Debian squeeze. A vantagem de utilizar o instalador é que pode escolher de entre os seus muitos modos de instalação o que melhor se adequa à sua situação. Para mais informação, por favor consulte a secção “Recuperar um Sistema Estragado” no capítulo 8 do Guia de instalação e as FAQ do instalador Debian.
O initramfs-tools
inclui uma 'shell'
de depuração[6] nos initrds que gera. Se por exemplo o initrd é incapaz de
montar o sistema de ficheiros raiz, você será deixado nesta shell de
depuração que tem comandos básicos para ajudar a descobrir e talvez resolver
o problema.
Coisas básicas a verificar são: a presença dos ficheiros de dispositivo
correctos em /dev
; que módulos estão carregados
(cat /proc/modules
); mensagens do
dmesg que podem ter erros no carregamento de drivers. As
mensagens do dmesg também irão mostrar que ficheiros de
dispositivo estão associados a que discos; deve verificar isso com a
mensagem de echo $ROOT
para se certificar que o sistema
de ficheiros raiz está no dispositivo esperado.
Se conseguir resolver o problema, escrever exit
irá
terminar a shell de depuração e continuar o processo de arranque no ponto
onde falhou. Claro que também precisará de resolver o problema subjacente e
gerar de novo a initrd para que o próximo arranque não falhe de novo.
A actualização da distribuição deve ser efectuada localmente a partir de uma consola virtual de texto (ou directamente ligada a um terminal série), ou remotamente através de uma ligação ssh.
Importante | |
---|---|
Se você está a usar alguns serviços VPN (como o |
De modo a ganhar uma margem extra de segurança quando actualizar remotamente, nós sugerimos que corra os processos de actualização na consola virtual disponibilizada pelo programa screen, o qual permite uma re-ligação segura e assegura que o processo de actualização não é interrompido mesmo que o processo da ligação remota falhe.
Importante | |
---|---|
Você Não deve actualizar usando telnet, rlogin, rsh, ou a partir de uma sessão X gerida pelo xdm, pelo gdm ou pelo kdm etc na máquina que estiver a actualizar. Isto porque cada um desses serviços podem ser terminados durante esta actualização, o que pode resultar num sistema inacessível que ficou apenas meio actualizado. |
Devido ao bug #512951, o pacote
splashy
precisa de ser purgado antes
da actualização.
# apt-get purge splashy
O processo de actualização descrito neste capítulo foi desenhado para actualizações de sistemas lenny “puros” sem pacotes de terceiros. Para uma maior fiabilidade do processo de actualização, pode querer remover pacotes de terceiros do seu sistema antes de começar a actualização.
As actualizações directas a partir de lançamentos Debian mais antigos que 5.0 (lenny) não são suportados. Por favor siga as instruções nas Notas de Lançamento para Debian GNU/Linux 5.0 para primeiro actualizar para 5.0.
Este procedimento também assume que o seu sistema foi actualizado até ao último ponto da versão lenny. Se não tiver feito esta actualização ou não tem a certeza, siga as instruções em Secção A.1, “Actualizar o seu sistema lenny”.
Em alguns casos, a utilização do apt-get para instalar pacotes em vez do aptitude pode fazer o aptitude considerar um pacote como “não utilizado” e marcá-lo para remoção. De um modo geral, você deve assegurar-se que o sistema está totalmente actualizado e “limpo” antes de proceder com a actualização.
Devido a disto você deve verificar novamente se existem acções pendentes no
gestor de pacotes aptitude. Se um pacote estiver marcado
para remoção ou para actualização no gestor de pacotes, poderá ter um
impacto negativo no procedimento de actualização. Note que para corrigir
isto apenas é possível se o seu sources.list
ainda
apontar para lenny; e não para
stable ou squeeze; veja
Secção A.2, “Verificar a sua lista de fontes”.
Para fazer esta revisão, arranque o aptitude em “modo visual” e carregue em g (“Go”). Se mostrar quaisquer acções, você deve revê-las e, ou corrigi-las ou implementar as acções sugeridas. Se não forem sugeridas acções ser-lhe-á apresentada uma mensagem a dizer “Nenhum pacote está marcado para ser instalado, removido ou actualizado”.
Se configurou o APT para instalar determinados pacotes a partir de uma
distribuição que não a estável (por ex. a partir da testing), pode ter que
alterar a sua configuração de APT pinning (armazenada em
/etc/apt/preferences
) para permitir a actualização de
pacotes para versões existentes na nova versão estável. Mais informação
acerca do APT pinning pode ser encontrada em apt_preferences(5).
Independentemente do método utilizado para a actualização, é recomendado que primeiro verifique o estado de todos os pacotes, e verificar que todos os pacotes estão em modo de actualização. O seguinte comando listará todos os pacotes que possuem o estado Metade-Instalado (Half-Installed) ou Configuração-Falhada (Failed-Config), e aqueles que apresentem qualquer erro no estado.
# dpkg --audit
Pode também inspeccionar o estado de todos os pacotes no seu sistema utilizando dselect, aptitude, ou com comandos como
# dpkg -l | pager
ou
# dpkg --get-selections "*" > ~/curr-pkgs.txt
É desejável que remova todos os bloqueios ('holds') antes da actualização. Se algum pacote essencial à actualização estiver bloqueado, a actualização irá falhar.
Note que o aptitude utiliza um método diferente para registar os pacotes bloqueados que o apt-get e dselect. Pode identificar pacotes bloqueados para o aptitude com
# aptitude search "~ahold" | grep "^.h"
Se quiser verificar que pacotes tem bloqueados para o apt-get deverá utilizar
# dpkg --get-selections | grep hold
Se alterar e recompilar localmente um pacote e não o renomear ou colocar numa versão modificada, terá que o bloquear para prevenir que o mesmo seja alterado.
O estado “hold” do pacote para o apt-get pode ser alterado utilizando:
# echo nome_do_pacote
hold | dpkg --set-selections
Substitua hold
por install
para
remover o estado “hold”.
Se existe alguma coisa que necessita de corrigir, o melhor é certificar-se
que o seu ficheiro sources.list
continua a apontar para
a lenny conforme é explicado em Secção A.2, “Verificar a sua lista de fontes”.
Se você listou a secção proposed-updates
no seu ficheiro
/etc/apt/sources.list
, deverá removê-la desse ficheiro
antes de tentar actualizar o seu sistema. Isto é uma precaução para reduzir
a probabilidade de conflitos.
Se possuir pacotes que não sejam da Debian no seu sistema, deverá saber que
estes podem ser removidos durante a actualização, devido a conflitos entre
dependências. Se estes pacotes foram instalados adicionando um arquivo de
pacotes extra ao seu /etc/apt/sources.list
, deverá
verificar se aquele arquivo também oferece pacotes compilados para a
squeeze e altere a linha da fonte de acordo com o mesmo tipo de linhas
de fontes para os pacotes Debian.
Alguns utilizadores poderão ter versões “mais recentes” de pacotes que estão em Debian instalados no seu sistema lenny. Tais pacotes irão provavelmente criar problemas durante a actualização, pois podem criar conflitos de ficheiros[7]. Secção 4.5, “Possíveis problemas durante a actualização” tem alguma informação em como lidar com conflitos de ficheiros caso eles possam ocorrer.
Antes de iniciar a actualização deverá configurar o ficheiro de configuração
do apt
para listas de pacotes, o
/etc/apt/sources.list
.
O apt
irá considerar todos os
pacotes que podem ser encontrados através de qualquer linha
“deb
”, e instalará o pacote com o número de
versão mais elevado, dando prioridade às primeiras linhas no ficheiro (assim
onde tiver múltiplas localizações de 'mirrors', tipicamente deverá ter
primeiro um disco local, depois CD-ROMs e então 'mirrors' HTTP/FTP).
Um lançamento pode ser normalmente referido pelo seu nome de código (por
ex. lenny
;, squeeze
)
e pelo seu nome de estado (por ex. oldstable
,
stable
, testing
,
unstable
). Referir-se a um lançamento pelo seu nome de
código tem a vantagem que que nunca será surpreendido por um novo lançamento
e por esta razão é o método utilizado aqui. Significa com certeza que terá
de ser você mesmo a estar atento a anúncios de lançamento. Se pelo contrário
utilizar o nome de estado, irá ver carregamentos de actualizações para os
pacotes disponíveis assim que acontecer um lançamento.
A configuração predefinida é definida para instalação a partir de um
servidor principal de Debian na Internet, mas poderá desejar modificar o
/etc/apt/sources.list
para utilizar outros 'mirrors',
de preferência um 'mirror' localizado mais perto de si.
Endereços de 'mirrors' Debian HTTP ou FTP podem ser encontrados em http://www.debian.org/distrib/ftplist (veja na secção “Lista de 'mirrors' Debian”). OS 'mirrors' HTTP geralmente são mais rápidos do que os 'mirrors' FTP.
Por exemplo, suponha que o 'mirror' Debian mais perto de si é
http://mirrors.kernel.org/
. Quando inspeccionar aquele
'mirror' com um navegador web ou um programa FTP, irá notar que os
directórios principais estão organizados desta forma:
http://mirrors.kernel.org/debian/dists/squeeze/main/binary-i386/... http://mirrors.kernel.org/debian/dists/squeeze/contrib/binary-i386/...
Para utilizar este 'mirror' com o apt
, adicione esta linha ao seu ficheiro
sources.list
:
deb http://mirrors.kernel.org/debian squeeze main contrib
Note que o `dists
' é implicitamente acrescentado, e que
os argumentos que se seguem ao nome do lançamento são utilizados para
expandir o caminho em múltiplos directórios.
Depois de adicionar as suas novas fontes, desactive as linhas
“deb
” previamente existentes em
sources.list
, colocando um cardinal
(#
) à frente das mesmas.
Em vez de utilizar os 'mirrors' de pacotes HTTP ou FTP, pode desejar
modificar o /etc/apt/sources.list
de modo a utilizar um
'mirror' num disco local (possivelmente montado sobre
NFS).
Por exemplo, o seu 'mirror' de pacotes poderá estar sob
/var/ftp/debian/
, e pode ter directórios principais
como estes:
/var/ftp/debian/dists/squeeze/main/binary-i386/... /var/ftp/debian/dists/squeeze/contrib/binary-i386/...
Para utilizar isto com o apt
,
acrescente esta linha ao seu ficheiro sources.list
:
deb file:/var/ftp/debian squeeze main contrib
Note que o `dists
' é implicitamente acrescentado, e que
os argumentos que se seguem ao nome do lançamento são utilizados para
expandir o caminho em múltiplos directórios.
Depois de adicionar as suas novas fontes, desactive as linhas
“deb
” previamente existentes em
sources.list
, colocando um cardinal
(#
) à frente das mesmas.
Se quiser utilizar apenas CDs, comente as linhas
“deb
”existentes em
/etc/apt/sources.list
colocando um cardinal
(#
) à frente das mesmas.
Certifique-se que existe uma linha em /etc/fstab
que
permita a montagem do seu leitor de CD-ROM no ponto de montagem
/cdrom
(o ponto exacto de montagem
/cdrom
é necessário para o
apt-cdrom). Por exemplo, se /dev/hdc
for o seu leitor de CD-ROM, o /etc/fstab
deverá conter
uma linha como esta:
/dev/hdc /cdrom auto defaults,noauto,ro 0 0
Note que não podem existir espaços que entre as
palavras defaults,noauto,ro
encontradas no quarto campo.
Para verificar que tal funciona, insira um CD e tente correr
# mount /cdrom # irá montar o conteúdo do CD no ponto de montagem # ls -alF /cdrom # irá mostrar o directório raiz do CD # umount /cdrom # irá desmontar o CD
A seguir, corra:
# apt-cdrom add
para cada CD-ROM de Binários Debian que possua, para adicionar informação de cada CD à base de dados APT.
A forma recomendada para actualizar a partir de lançamentos anteriores Debian GNU/Linux é usar a ferramenta de gestão de pacotes apt-get. Em lançamentos anteriores, o aptitude era recomendado para este objectivo, mas as versões recentes do apt-get disponibilizam funcionalidades equivalentes e também têm mostrado serem mais consistentes a dar os resultados de actualização desejados.
Não se esqueça de montar todas as partições necessárias (nomeadamente a
partição root e /usr
) em modo de leitura-escrita, com
um comando como:
# mount -o remount,rw /ponto_de_montagem
De seguida você deverá confirmar novamente que as entradas das fontes do APT
(em /etc/apt/sources.list
), se referem a
“squeeze
” ou a
“stable
”. Não deverão existir quaisquer
entradas de fontes que apontem para lenny.
Nota | |
---|---|
As linhas de fontes de um CD-ROM poderão por vezes referirem-se a
“ |
É-lhe fortemente recomendado que utilize o programa /usr/bin/script para gravar uma transcrição da sessão de actualização. Assim caso ocorra qualquer problema, terá o relatório sobre o que aconteceu, e se necessário poderá fornecer informação exacta sob a forma de um relatório de erro. Para iniciar a gravação, escreva:
# script -t 2>~/upgrade-squeeze.time -a ~/upgrade-squeeze.script
ou semelhante. Não coloque o ficheiro transcrito num directório temporário
como /tmp
ou /var/tmp
(os
ficheiros nesses directórios podem ser apagados durante a actualização ou
durante qualquer reiniciação).
O transcrito permitir-lhe-á também rever informação que tenha sido deslocada
para fora do ecrã. Se está na consola do sistema, mude para VT2 (utilizando
Alt+F2)
e, depois de iniciar a sessão, utilize less -R
~root/upgrade-squeeze.script
para visualizar o ficheiro.
Depois de ter completado a actualização, pode parar o
script escrevendo exit
na aviso de
comando.
Se você utilizou a opção -t para o script você pode utilizar o programa scriptreplay para ver uma repetição de toda a sessão:
# scriptreplay ~/upgrade-squeeze.time ~/upgrade-squeeze.script
Primeiro precisa de ser obtida a lista de pacotes disponíveis para o novo lançamento. Isto é feito executando:
# apt-get update
Você terá de certificar antes de fazer a actualização do seu sistema, que
possui espaço suficiente em disco quando iniciar a actualização completa do
sistema descrita em Secção 4.4.6, “Actualizar o sistema”. Primeiro, qualquer
pacote necessário para a instalação que seja obtido a partir da rede é
guardado em /var/cache/apt/archives
(e no subdirectório
partial/
durante o download), por isso você tem de se
assegurar que tem espaço suficiente no sistema de ficheiros da partição onde
está o /var/
para descarregar temporariamente os
pacotes que serão instalados no seu sistema. Depois de os descarregar,
provavelmente necessitará de mais espaço nos outros sistemas de ficheiros
das partições de modo a instalar quer os pacotes actualizados (que podem
conter binários maiores ou mais dados), quer os novos pacotes que serão
juntados para a actualização. Se o seu sistema não possui espaço suficiente,
você pode acabar com uma actualização incompleta que da qual pode ser
difícil recuperar.
O apt-get pode mostrar-lhe informação detalhada sobre o espaço em disco necessário para a instalação. Antes de efectuar a actualização do sistema, pode ver esta estimativa, correndo:
# apt-get -o APT::Get::Trivial-Only=true dist-upgrade [ ... ] XXX actualizados, XXX novos instalados , XXX a remover e XXX não actualizados. Necessário obter xx.xMB de arquivos. Após esta operação serão usados AAAMB de espaço de disco adicional.
Nota | |
---|---|
Correr este comando no inicio do processo de actualização pode dar um erro, pelas razões descritas nas secções seguintes. Nesse caso você vai precisar de esperar até que tenha feito a actualização mínima ao sistema como em Secção 4.4.4, “Actualização mínima do sistema” e actualizado o seu kernel antes de correr este comando para estimar o espaço do disco. |
Se não tiver espaço suficiente para a actualização, o apt-get irá alertá-lo com uma mensagem como esta:
E: Você não tem espaço livre suficiente em /var/cache/apt/archives/.
Nesta situação, certifique-se que liberta espaço antes de continuar. Você pode:
Remover pacotes que tenham sido previamente descarregados para instalação
(em /var/cache/apt/archives
). Limpar a 'cache' de
pacotes ao correr apt-get clean irá remover todos os
ficheiros de pacotes anteriormente descarregados.
Remover pacotes esquecidos. Se tiver instalado o popularity-contest
, você pode utilizar o
popcon-largest-unused para listar os pacotes que não
utiliza e que ocupam a maioria do espaço. Você pode também utilizar o
deborphan ou o debfoster para procurar
pacotes obsoletos (veja Secção 4.10, “Pacotes obsoletos” ). Em alternativa você
pode iniciar o aptitude em “modo visual” e
procurar pacotes obsoletos sob “Pacotes Obsoletos e Criados
Localmente”.
Remova pacotes que estejam a ocupar demasiado espaço e que não estejam a ser
necessários (pode sempre reinstalá-los após a actualização). Pode listar os
pacotes que ocupam o maior espaço em disco com dpigs
(disponível no pacote debian-goodies
) ou com wajig
(correndo wajig size
).
Você pode listar os pacotes que ocupam a maioria do espaço com o aptitude
. Arranque o aptitude
em “modo visual”, seleccione
→ , pressione l e insira
~i
, pressione S e insira
~installsize
, então irá ter uma boa lista para trabalhar.
Remova ficheiros de localizações e traduções do seu sistema se não forem
necessárias. Você pode instalar o pacote localepurge
e configurá-lo para que apenas os
'locales' seleccionados são mantidos no sistema. Isto irá reduzir o espaço
de disco consumido em /usr/share/locale
.
Mova temporariamente para outro sistema, ou remova permanentemente, os
relatórios do sistema residentes em /var/log/
.
Use um /var/cache/apt/archives
temporário: Você pode
usar um directório de cache temporário de outro sistema de ficheiros
(dispositivo de armazenamento USB, disco rijo temporário,
sistema de ficheiros já em utilização, ...)
Nota | |
---|---|
Não use uma montagem NFS porque a ligação de rede pode ser interrompida durante a actualização. |
Por exemplo, se você tem um dispositivo USB montado em
/media/usbkey
:
remove os pacotes que foram descarregados préviamente para instalação:
# apt-get clean
copia o directório /var/cache/apt/archives
para o
dispositivo USB:
# cp -ax /var/cache/apt/archives /media/usbkey/
monta o directório de cache temporário no que está presente:
# mount --bind /media/usbkey/archives /var/cache/apt/archives
após a actualização, restaura o directório
/var/cache/apt/archives
original:
# umount /media/usbkey/archives
remove o restante /media/usbkey/archives
.
Você pode criar o directório de cache temporário em qualquer sistema de ficheiros que esteja montado no seu sistema.
Faça uma actualização mínima do sistema (veja Secção 4.4.4, “Actualização mínima do sistema”) ou actualizações parciais do sistema seguido de uma actualização completa. Isto irá tornar possível actualizar o sistema parcialmente, e permitir-lhe limpar a cache de pacotes antes da actualização completa.
Note que, de modo para remover pacotes em segurança, é aconselhável mudar o
seu sources.list
de novo para lenny conforme
é explicado em Secção A.2, “Verificar a sua lista de fontes”.
Em alguns casos, fazer a actualização completa (como descrita em baixo) directamente pode remover grandes quantidades de pacotes que poderá querer manter. Portanto recomendamos um processo de actualização em duas partes, primeiro uma actualização mínima para ultrapassar estes conflitos, e depois uma actualização completa como descrita em Secção 4.4.6, “Actualizar o sistema”.
Para fazer isto primeiro, corra:
# apt-get upgrade
Isto tem o efeito de actualizar os pacotes que podem ser actualizados sem que nenhum outro pacote seja removido ou instalado.
A actualização mínima do sistema também pode ser útil quando o sistema está apertado em espaço e não se pode executar uma actualização completa devido a restrições de espaço.
A versão do udev
em squeeze
requer um kernel de versão 2.6.26 ou posterior com a opção
CONFIG_SYSFS_DEPRECATED
desactivada e as opções
CONFIG_INOTIFY_USER
e CONFIG_SIGNALFD
activadas. Porque os kernels Debian standard em lenny (versão
2.6.26) têm CONFIG_SYSFS_DEPRECATED
activo, e a versão de
udev
em lenny não irá
disponibilizar todas as funcionalidades esperadas pelos kernels mais
recentes, é preciso tomar cuidado especial ao actualizar para evitar que o
seu sistema fique num estado que não arranque.
Arrancar o kernel 2.6.26 de lenny com o udev
de squeeze pode resultar em falha ao
atribuir correctamente os nomes dos dispositivos de rede, e irá também
falhar ao aplicar certas permissões adicionais a dispositivos de bloco (tais
como o acesso pelo grupo disk
). O software em si irá
parecer estar a funcionar, mas algumas regras (por exemplo, regras baseadas
em rede) não serão carregadas correctamente. Por isto é fortemente
recomendado que actualize o próprio kernel neste ponto, para assegurar que
está disponível um kernel compatível antes de actualizar o udev
.
Para proceder com a actualização deste kernel, corra:
# apt-get install linux-image-2.6-variante
Veja Secção 4.6.1, “Instalar o meta-pacote do kernel” para ajuda em determinar qual o 'flavor' do pacote de kernel que deve instalar.
Os utilizadores do carregador de arranque grub
deve certificar-se que
update-grub é executado como parte da actualização do
kernel, ou executá-lo manualmente.
Imediatamente após actualizar o kernel, você deve também instalar o novo
udev
para minimizar o risco de
outras incompatibilidades causadas por usar o udev antigo com um kernel
novo[8]. Você pode fazer isto ao correr:
# apt-get install udev
Após ter actualizado ambos o kernel e o udev
o sistema deve ser reiniciado.
Após ter executado os passos anteriores, você está agora pronto para continuar com a parte principal da actualização. Execute:
# apt-get dist-upgrade
Nota | |
---|---|
O processo de actualização dos outros lançamentos recomendava o uso do aptitude para a actualização. Esta ferramenta não é recomendada para actualizações de lenny para squeeze. |
Isto irá executar a actualização completa do sistema, i.e. instalar as versões disponíveis mais recentes de todos os pacotes, e resolver todas as possíveis alterações de dependências entre pacotes em diferentes lançamentos. Se necessário, irá instalar alguns pacotes novos (normalmente novas versões de bibliotecas, ou pacotes renomeados), e remover quaisquer pacotes em conflito e obsoletos.
Quando a actualização for feita a partir de um conjunto de CD-ROMs (ou DVDs), ser-lhe-á pedido que insira CDs específicos em determinados pontos durante a actualização. Pode ter que inserir o mesmo CD múltiplas vezes, isto devido a pacotes inter-relacionados que foram espalhados pelos CDs.
As novas versões dos pacotes actualmente instalados que não possam ser
actualizadas sem alterar o estado de instalação de outro pacote serão
deixadas na sua versão actual (mostradas como “held
back”). Isto pode ser resolvido ou utilizando o
aptitude de modo a escolher estes pacotes para instalação
ou tentando apt-get -f install
.
pacote
As seguinte secções descrevem problemas conhecidos que podem aparecer durante uma actualização para squeeze.
O suporte para cryptoloop foi abandonado dos pacotes de kernel Linux incluídos em Debian 6.0. As instalações existentes que usam cryptoloop precisam de ser transitadas para dm-crypt antes da actualização.
O processo de actualização para squeeze pode pedir a remoção de pacotes no sistema. A lista precisa de pacotes irá variar dependendo do conjunto de pacotes que você tem instalados. Estas notas de lançamento dão conselhos gerais acerca destas remoções, mas em caso de dúvidas, é recomendado que examine as propostas de remoção de pacotes de cada método antes de prosseguir.
Some common packages that are expected to be removed include: autofs
(replaced by autofs5
), dhcp3
(replaced by isc-dhcp
), madwifi-source
, python-setuptools
and python2.4
(replaced by python2.6
). For more information about packages
obsoleted in squeeze, see Secção 4.10, “Pacotes obsoletos”.
Se uma operação que utilize o aptitude, apt-get ou o dpkg falhar com o erro
E: Dynamic MMap ran out of room
o espaço de cache predefinido é insuficiente. Pode resolver isto tanto pela
remoção ou comentar as linhas de que não necessita em
/etc/apt/sources.list
ou aumentando o tamanho da
cache. A dimensão da cache pode ser aumentada definindo
APT::Cache-Limit
em
/etc/apt/apt.conf
. O seguinte comando definirá para um
valor que deverá ser suficiente para a actualização:
# echo 'APT::Cache-Limit "12500000";' >> /etc/apt/apt.conf
Assume que não tem ainda nenhuma variável definida neste ficheiro.
Por vezes é necessário activar a opção
APT::Force-LoopBreak
no APT para ser possível remover
temporariamente um pacote essencial devido a um ciclo vicioso de
Conflitos/Pré-Dependências. O apt-get irá alertá-lo disto
e abortará a actualização. Você pode contornar isto especificando a opção
-o APT::Force-LoopBreak=1
na linha de comandos do
apt-get.
É possível que uma estrutura de dependências do sistema se torne corrupta de modo a necessitar de intervenção manual. Normalmente isto significa utilizar o apt-get ou
# dpkg --remove nome_do_pacote
para eliminar alguns dos pacotes que estão a criar problemas, ou
# apt-get -f install # dpkg --configure --pending
Em casos extremos poderá ter que forçar a reinstalação com um comando como
# dpkg --install /caminho/para/nome_do_pacote.deb
Os conflitos de ficheiros não devem ocorrer se estiver a actualizar a partir de um sistema lenny “pure”, mas podem acontecer se tiver instalado 'backports' não-oficiais. Um conflito de ficheiros irá resultar num erro como:
A desempacotar<package-foo>
(de<package-foo-file>
) ... dpkg: erro ao processar<package-foo>
(--install): tentando sobreescrever `<some-file-name>
', o qual está também no pacote<package-bar>
dpkg-deb: subprocesso paste morto pelo sinal ('pipe' quebrado) Foram encontrados erros enquanto se processava:<package-foo>
Pode tentar resolver um conflito de ficheiro, efectuando a remoção forçada do pacote mencionado na última linha da mensagem de erro:
# dpkg -r --force-depends nome_do_pacote
Depois de corrigir as coisas, deverá ser capaz de continuar a actualização repetindo os comandos do apt-get descritos atrás.
Durante a actualização, ser-lhe-ão colocadas questões relacionadas com a
configuração ou re-configuração de vários pacotes. Quando lhe for perguntado
se algum ficheiros dos directórios /etc/init.d
, ou o
ficheiro /etc/manpath.config
deve ser substituídos pela
versão do 'maintainer' do pacote, normalmente é necessário responder 'sim'
para garantir a consistência do sistema. Pode sempre reverter às versões
anteriores, já que estas serão guardadas com uma extensão
.dpkg-old
.
Se não tiver a certeza acerca do que fazer, anote o nome do pacote ou do ficheiro e resolva os problemas mais tarde. Pode procurar o ficheiro transcrito de modo a rever a informação que esteve no ecrã durante a actualização.
Se você está a correr a actualização usando a consola local do sistema, pode descobrir que em certos pontos durante a actualização a consola é mudada para uma vista diferente e você perde a visibilidade do processo de actualização. Por exemplo, isto vai acontecer em sistemas de ambiente de trabalho quando o gdm for reiniciado.
Para recuperar a consola onde a actualização estava a correr você tem de usar Ctrl+Alt+F1 para mudar de volta para o terminal virtual 1 se estiver no ecrã de arranque gráfico ou usar Alt+F1 se estiver em consola local de modo de texto. Substitua F1 pela tecla de função com o mesmo número do terminal virtual onde a actualização estava a correr. Você também pode usar Alt+Seta Esquerda ou Alt+Seta Direita para mudar entre os diferentes terminais de modo de texto.
Na maioria dos casos, os pacotes deverão actualizar suavemente entre lenny e squeeze. Existe um pequeno número de casos onde pode ser necessária alguma intervenção manual, seja antes ou durante a actualização; estes estão detalhados em baixo numa base de por-pacote.
Evolution (o cliente de mail do ambiente GNOME) foi actualizado da versão
2.22
para 2.30
. Isto altera o formato
de armazenamento usado pelo pacote para dados locais e existe a
possibilidade de perda de dados se a actualização for executada enquanto o
evolution
estiver em
funcionamento. Terminar a própria aplicação pode não ser suficiente, pois
vários componentes relacionados irão continuar a funcionar nos
bastidores. Para evitar potenciais problemas, é recomendado que você termine
completamente o seu ambiente de trabalho antes de iniciar a actualização
para squeeze.
Como parte do processo de actualização, o evolution
irá verificar se se quaisquer
processos relacionados estão em execução e irá recomenda que sejam
terminados. Será então executada uma verificação secundária por processos;
se necessário, será oferecida uma escolha entre permitir que os restantes
processos sejam mortos ou abortar a actualização de modo a resolver a
situação manualmente.
Esta secção explica como actualizar o seu kernel e identifica potenciais
problemas relacionados com esta actualização. Tanto pode instalar um dos
pacotes linux-image-*
fornecidos
pela Debian, ou compilar um kernel personalizado a partir do código fonte.
Note que muita da informação nesta secção é baseada na premissa que irá
utilizar um dos kernels modulares da Debian, juntamente com os pacotes
initramfs-tools
e udev
. Se escolher utilizar um kernel
personalizado que não precisa de uma initrd ou se utiliza um gerador de
initrds diferente, alguma da informação pode não ser relevante para si.
Quando executa uma actualização de versão (dist-upgrade) de lenny para squeeze, é fortemente recomendado que instale um novo meta-pacote linux-image-2.6-*. Este pacote pode ser instalado automaticamente pelo processo dist-upgrade. Pode verificar isto ao correr:
# dpkg -l "linux-image*" | grep ^ii
Se não vê nenhum 'output' poderá ter que instalar um novo pacote linux-image manualmente. Para ver uma lista de meta-pacotes linux-image-2.6 disponíveis corra:
# apt-cache search linux-image-2.6- | grep -v transition
Se estiver inseguro sobre que pacote seleccionar, corra uname
-r
e procure um pacote com um nome semelhante. Por exemplo, se vir
'2.6.26.2-686
', é-lhe recomendado que instale o
linux-image-2.6-686
. Também pode
utilizar o apt-cache para ver uma descrição longa sobre
cada pacote de modo a ajudar a escolher o melhor disponível. Por exemplo:
# apt-cache show linux-image-2.6-686
Deverá então utilizar apt-get install
para o
instalar. Uma vez que este novo kernel esteja instalado deverá reinicializar
na primeira oportunidade para obter os benefícios disponibilizados pela nova
versão do kernel.
Para os mais aventureiros existe um modo mais fácil de compilar o seu
próprio kernel personalizado em Debian GNU/Linux. instale a ferramenta kernel-package
e leia a documentação em
/usr/share/doc/kernel-package
. Alternativamente, você
também pode usar as fontes do kernel, disponibilizadas no pacote linux-source-2.6
. Você pode fazer uso do alvo do
deb-pkg
disponível no makefile das fontes para construir
um pacote binário. Existem algumas diferenças nestas duas maneiras, por
favor consulte a documentação do pacote respectivo.
Se possível, é vantajoso para si em actualizar o pacote do kernel
separadamente do dist-upgrade
principal para reduzir as
probabilidades de ter um sistema temporariamente incapaz de arrancar. Note
que isto deve apenas ser feito após o processo mínimo de actualização
descrito em Secção 4.4.4, “Actualização mínima do sistema”.
Em lenny e posteriores, um novo mecanismo de kernel para descoberta de hardware pode alterar a ordem pela qual os dispositivos são descobertos no seu sistema a cada arranque, afectando os nomes de dispositivos atribuídos a eles. Por exemplo, se possuir duas placas de rede que estejam associadas a dois controladores diferentes, os dispositivos eth0 e eth1 podem ser trocados.
Para dispositivos de rede, esta reordenação é evitada normalmente pelas
definições em /etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules
para o udev
. Como estas regras já
estavam colocadas no lugar em lenny, não deverá ser necessário
nenhuma acção adicional quando se actualiza para squeeze para obter o
benefício dos nomes estáticos de dispositivos de rede. No entanto, por favor
note que neste mecanismo udev significa que um determinado nome de
dispositivo de rede está unido a uma determinada peça de hardware; se você ,
por exemplo, trocar os adaptadores ethernet num sistema squeeze
implantado, o novo adaptador irá obter um novo nome de interface em vez de
usar o existente. Para reutilizar um nome de dispositivo existente para um
novo hardware, você precisa de apagar a entrada associada de
/etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules
.
Para dispositivos de armazenamento, pode evitar esta reordenação ao utilizar
o initramfs-tools
e configurá-lo de
modo a carregar os módulos do driver do dispositivo de armazenamento na
mesma ordem em que estão actualmente carregados. No entanto, à luz de outras
alterações no subsistema de armazenamento do kernel Linux como descrito em
Secção 5.1.1, “Migração dos drivers de disco do subsistema IDE para o PATA”, geralmente isto não merece o esforço
e em vez disso é recomendado nomes de dispositivos que são garantidos como
sendo estáveis com o tempo, como os nomes alternativos UUID[9] no directório /dev/disk/by-uuid/
ou nomes
de dispositivo LVM em /dev/mapper/
.
Se é utilizada uma initrd criada com o initramfs-tools
para arrancar o sistema, em
alguns casos a criação de ficheiros de dispositivo pelo udev
pode acontecer demasiado tarde para que os
scripts de arranque actuem.
Os sintomas usuais são que o arranque falha devido ao sistema de ficheiros
raiz não poder ser montado e você é deixado numa shell de depuração. Mas
quando verifica depois, todos os dispositivos necessários estão presentes em
/dev
. Isto foi observado em casos em que o sistema de
ficheiros raiz está num disco USB ou num
RAID, especialmente se é utilizado o
LILO.
Uma forma de contornar este problema é utilizar o parâmetro de arranque
rootdelay=
. O valor do tempo
de espera (em segundos) pode precisar de ser ajustado.
9
Alguns utilizadores reportaram que uma actualização pode causar que o kernel não encontre a partição raiz do sistema após o reiniciar do sistema.
Neste caso, o arranque do sistema irá pendurar na seguinte mensagem:
Waiting for root file system ...
e após alguns segundos é mostrado um aviso de ocupado.
Este problema pode acontecer quando a actualização do kernel introduz o uso
da nova geração de drivers IDE. A nomeação convencional
de discos IDE para as antigas drivers era
hda
, hdb
, hdc
,
hdd
. As novas drivers irão nomear os mesmos disco
respectivamente sda
, sdb
,
sdc
, sdd
.
O problema aparece quando a actualização não gera um novo ficheiro
/boot/grub/menu.lst
para tomar em conta a nova
convenção de nomes. Durante o arranque, o Grub irá passar uma partição raiz
do sistema para o kernel que o kernel não vai encontrar, e também pode
aparecer quando se montar os sistemas de ficheiros se o
/etc/fstab
não tiver sido actualizado de acordo. Apesar
do processo de actualização para squeeze dever cobrir ambas as
situações automaticamente.
Se você deparar com este problema após actualização, salta para Secção 4.7.2, “Como recuperar do problema após a actualização”. Para evitar este problema antes de actualizar, leia mais à frente.
É possível evitar este problema inteiramente ao usar um identificador para o sistema de ficheiros raiz que não altere de um arranque para o próximo. Existem dois métodos possíveis de o fazer - etiquetar o sistema de ficheiros, ou usar o identificador único universal (UUID). Estes métodos são suportados em Debian desde o lançamento da 'etch'.
A duas aproximações têm vantagens e desvantagens. A aproximação por rotulagem é mais legível, mas pode haver problemas se outro sistema de ficheiros na sua máquina tiver o mesmo rótulo (label). A aproximação UUID é mais feia, mas ter dois UUIDs em colisão é altamente improvável.
Para os exemplos abaixo nós assumimos que o sistema de ficheiros raiz está
em /dev/hda6
. Também assumimos que o seu sistema tem
uma instalação udev funcional e sistemas de ficheiros ext2 ou ext3.
Para implementar a aproximação de 'rótulos' (labelling):
Dê um rótulo (label) (o nome tem que ser < 16 caracteres) ao sistema de ficheiros correndo o comando: e2label /dev/hda6 rootfilesys
Edite o /boot/grub/menu.lst
e altere a linha:
# kopt=root=/dev/hda6 ro
para
# kopt=root=LABEL=rootfilesys ro
Nota | |
---|---|
Não remova o |
Actualize as linhas kernel
em
menu.lst
correndo o comando
update-grub.
Edite o /etc/fstab
e modifique a linha que monta a
partição /
, ex.:
/dev/hda6 / ext3 defaults,errors=remount-ro 0 1
para
LABEL=rootfilesys / ext3 defaults,errors=remount-ro 0 1
A alteração que aqui interessa é a primeira coluna, você não precisa alterar as outras colunas desta linha.
Para implementar a aproximação UUID:
Encontre o identificador único universal do seu sistema de ficheiros emitindo: ls -l /dev/disk/by-uuid | grep hda6. Você também pode usar blkid /dev/hda6.
Se listar o conteúdo de /dev/disk/by-uuid
, você deverá
obter uma linha semelhante a esta:
lrwxrwxrwx 1 root root 24 2008-09-25 08:16 d0dfcc8a-417a-41e3-ad2e-9736317f2d8a -> ../../hda6
Se usar o blkid, você deverá obter um resultado semelhante a este:
/dev/hda6: UUID="d0dfcc8a-417a-41e3-ad2e-9736317f2d8a" TYPE="ext3"
O UUID é o nome do link simbólico que aponta para
/dev/hda6
ex.:
d0dfcc8a-417a-41e3-ad2e-9736317f2d8a
.
Nota | |
---|---|
O UUID do seu sistema de ficheiros será uma sequência diferente. |
Edite o /boot/grub/menu.lst
e altere a linha:
# kopt=root=/dev/hda6 ro
para usar antes o UUID:
# kopt=root=UUID=d0dfcc8a-417a-41e3-ad2e-9736317f2d8 ro
Nota | |
---|---|
Não remova o |
Actualize as linhas kernel
em
menu.lst
correndo o comando
update-grub.
Edite o /etc/fstab
e modifique a linha que monta a
partição /
, ex.:
/dev/hda6 / ext3 defaults,errors=remount-ro 0 1
para
UUID=d0dfcc8a-417a-41e3-ad2e-9736317f2d8 / ext3 defaults,errors=remount-ro 0 1
A alteração que aqui interessa é a primeira coluna, você não precisa alterar as outras colunas desta linha.
Isto é aplicável quando o Grub mostra-lhe a interface menu para seleccionar a entrada por onde que arrancar. Se tal menu não aparecer, tente pressionar a tecla Esc antes que o kernel arranque de modo a fazê-lo aparecer. Se não consegue chegar a este menu, tente Secção 4.7.2.2, “Solução 2” ou Secção 4.7.2.3, “Solução 3”.
No menu do Grub, seleccione a entrada pela qual quer arrancar. Pressione a tecla e para editar as opções relativas a esta entrada. Irá ver algo como:
root (hd0,0) kernel /vmlinuz-2.6.32-5-686 root=/dev/hda6 ro initrd /initrd.img-2.6.32-5-686
Seleccione a linha
kernel /vmlinuz-2.6.32-5-686 root=/dev/hda6 ro
pressione a tecla e e substitua
hd
por
X
sd
(X
X
sendo a letra a
, b
,
c
or d
dependente do seu sistema). No
meu exemplo a linha fica:
kernel /vmlinuz-2.6.32-5-686 root=/dev/sda6 ro
Depois pressione Enter para salvar a informação. Se outras
linhas mostrarem hd
, mude
essa linha também. Não modifique a entrada semelhante a X
root
(hd0,0)
. Uma vez todas as modificações feitas, pressione a tecla
b. E o seu sistema deverá agora arrancar como usualmente.
Agora que o seu sistema arrancou, você precisa de corrigir este problema de de modo permanente. Salte para Secção 4.7.1, “Como evitar o problema antes da actualização” e aplique um dos dois procedimentos propostos.
Arranque com a média de instalação Debian GNU/Linux
(CD/DVD) e quando questionado, escolha
rescue
para lançar o modo de recuperação. Seleccione a
sua linguagem, localização, e mapeamento do teclado, depois deixe-o
configurar a rede (não importando se o faz com sucesso ou não). Após uns
momentos, deverá ser-lhe pedido a seleccionar uma partição que deseja usar
como sistema de ficheiros raiz. As opções propostas irão parecer algo como:
/dev/sda1 /dev/sda2 /dev/sda5 /dev/sda6
Se souber qual partição é o seu sistema de ficheiros raiz, escolha o correcto. Se não sabe, tente o primeiro. Se ele se queixar acerca de umapartição com sistema de ficheiros raiz inválida, tente o próximo, e seguintes. Tentar uma após a outra não deverá danificar as suas partições e se tiver apenas um sistema operativo instalado nos seus discos, deverá facilmente encontrar a partição com sistema de ficheiros raiz correcta. Se você vários sistemas operativos instalados nos seus discos, será melhor saber exactamente qual é a partição certa.
Uma vez escolhida a partição, ser-lhe-ão propostas um leque de opções. Tome a opção de executar uma 'shell' na partição seleccionada. Se ele se queixar que não o consegue fazer então tente com outra partição.
Agora deverá ter acesso à 'shell' como utilizador root
no
seu sistema de ficheiros raiz montado em /target
. Você
precisa aceder ao conteúdo dos directórios /boot
,
/sbin
e /usr
do seu disco, os
quais deverão estar agora disponíveis em /target/boot
,
/target/sbin
e /target/usr
. Se
estes directórios precisarem ser montados de outras partições, faça-o. (veja
/etc/fstab
se não tem ideia de qual partição montar).
Vá até Secção 4.7.1, “Como evitar o problema antes da actualização” e aplique um dos
dois procedimentos propostos para resolver o problema
permanentemente. Depois escreva exit
para abandonar a
'shell' de recuperação e seleccione reboot
para reiniciar
o sistema normalmente (não se esqueça de remover a média de arranque).
Arranque pela sua distribuição LiveCD favorita, como a Debian Live, Knoppix, ou Ubuntu Live.
Monte a partição onde o seu directório /boot
está. Se
não sabe qual deles é, use a saída do comando dmesg para
descobrir se o seu disco é conhecido como hda
,
hdb
, hdc
, hdd
ou
sda
, sdb
, sdc
,
sdd
. Assim que souber em que disco deverá trabalhar, por
exemplo sdb
, emita o seguinte comando para ver a tabela
de partições do disco e para encontrar a partição correcta: fdisk
-l /dev/sdb
Assumindo que montou a partição correcta em /mnt
e esta
partição contém o directório /boot
no seu conteúdo,
edite o ficheiro /mnt/boot/grub/menu.lst
.
Encontre a secção semelhante a:
## ## End Default Options ## title Debian GNU/Linux, kernel 2.6.32-5-686 root (hd0,0) kernel /vmlinuz-2.6.32-5-686 root=/dev/hda6 ro initrd /initrd.img-2.6.32-5-686 title Debian GNU/Linux, kernel 2.6.32-5-686 (single-user mode) root (hd0,0) kernel /vmlinuz-2.6.32-5-686 root=/dev/hda6 ro single initrd /initrd.img-2.6.32-5-686 ### END DEBIAN AUTOMAGIC KERNELS LIST
e substitua todos os hda
, hdb
,
hdc
, hdd
por sda
,
sdb
, sdc
, sdd
, como
apropriado. Não modifique a linha semelhante a:
root (hd0,0)
Reinicie o sistema, remova o LiveCD e o seu sistema deverá arrancar correctamente.
Quando o arranque estiver concluído, aplique um dos dois procedimentos propostos em Secção 4.7.1, “Como evitar o problema antes da actualização” para resolver o problema permanentemente.
Após a actualização existem várias coisas que você pode fazer para se preparar para o próximo lançamento.
Remova os pacotes obsoletos e não utilizados conforme é descrito em Secção 4.10, “Pacotes obsoletos”. Você deve rever que ficheiros de configuração eles utilizam e considerar purgar os pacotes para remover os seus ficheiros de configuração.
Durante a actualização, será-lhe normalmente oferecida a opção de carregar o GRUB 2 "em cadeia": isto é, manter o GRUB Legacy como o carregador de arranque principal mas adicionar uma opção a ele para carregar o GRUB 2 e depois arrancar o seu sistema a partir dai. Isto permite verificar que o GRUB 2 funciona no sue sistema antes de se submeter a usá-lo permanentemente.
Após ter confirmado que o GRUB 2 funciona, você deve mudar para usá-lo de modo apropriado. A configuração de carga e cadeia destina-se apenas a ser usada temporariamente. Você pode fazer isto ao executar upgrade-from-grub-legacy.
O Manual do The GRUB tem mais informação sobre as alterações entre GRUB Legacy e GRUB 2, algumas delas podem requerer alterações a configurações complexas. Se você não modificou a configuração so seu carregador de arranque, não deverá precisar de fazer mais nada.
Com o próximo lançamento da Debian GNU/Linux 7.0 (nome de código wheezy) algumas funções serão descontinuadas. Os utilizadores terão que migrar para outras alternativas para prevenir problemas quando actualizar para 7.0.
Isto inclui as seguintes funcionalidades:
OpenVZ e Linux-Vserver: Debian GNU/Linux 6.0 será o último lançamento a incluir conjuntos de funcionalidades de virtualização do kernel Linux fora da linha principal. Isto significa que os conjuntos de funcionalidades do OpenVZ e Linux-Vserver deverão ser considerados descontinuados, e os utilizadores devem migrar para soluções de virtualização fundidas na origem do linux-2.6 como o KVM, Linux Containers ou Xen.
O pacote gdm
(Gestor de Ecrã do
GNOME versão 2.20) irá ficar obsoleto pelo gdm3
, uma versão rescrita. Veja Secção 5.5, “Alterações e suporte do desktop GNOME” para mais informação.
Ao introduzir vários milhares de novos pacotes, a squeeze também remove e omite mais de quatro milhares de antigos pacotes que estavam na lenny. Não fornece um caminho de actualização para estes pacotes obsoletos. Ao mesmo tempo que nada o impede de continuar a utilizar um pacote obsoleto enquanto o desejar, o projecto Debian irá normalmente descontinuar o suporte de segurança para o mesmo um ano depois do lançamento da squeeze[10], e normalmente não irá disponibilizar outro suporte durante esse tempo. É recomendado substitui-los por alternativas disponíveis, se existirem.
Existem muitas razões para que pacotes possam ter sido retirados da distribuição: não serem mais mantida uma evolução; não existir mais um Debian 'Developer' interessado em manter os pacotes; a funcionalidade que estes fornecem ter sido ultrapassada por outro software diferente (ou uma nova versão); ou deixados de serem considerados adequados para a squeeze devido a bugs neles. No último caso, os pacotes podem no entanto continuar a estarem presentes na distribuição “unstable”.
A detecção dos pacotes que num sistema actualizado são “obsoletos” é fácil pelo facto dos 'front-ends' do gestor de pacotes os marcarem como tal. Se estiver a utilizar o aptitude, verá a lista destes pacotes na entrada “Pacotes obsoletos e criados localmente”. O dselect disponibiliza uma secção idêntica mas a lista que apresenta pode ser diferente.
Também, se usou o aptitude ou o
apt-get para instalar manualmente pacotes na
lenny, ele irá seguir esses pacotes que instalou manualmente e
será capaz de marcar como obsoletos os pacotes obtidos apenas por
dependências e que já não são necessários se o pacote foi removido. O
aptitude e o apt
,
ao contrário do deborphan, não irá marcar para remoção
pacotes que você instalou manualmente, em oposição aos que foram instalados
automaticamente através de dependências. Para remover os pacotes instalados
automaticamente e que já não têm uso, execute:
# apt-get autoremove
Existem ferramentas adicionais que pode utilizar para descobrir pacotes
obsoletos tais como deborphan,
debfoster ou cruft. O
deborphan é fortemente recomendado, no entanto este irá
(em modo predefinido) apenas relatar as bibliotecas obsoletas: pacotes nas
secções “libs
” ou
“oldlibs
” que não sejam utilizada por outros
pacotes. Não remova cegamente os pacotes que estas ferramentas apresentam,
especialmente se estiver a utilizar opções agressivas e não-predefinidas que
são sujeitas à produção de falsos positivos. É altamente recomendável que
reveja manualmente os pacotes sugeridos para remoção (por ex. o seu
conteúdo, dimensão e descrição) antes de os remover.
O Debian Bug Tracking System frequentemente fornece informação adicional sobre a razão da remoção do pacote. Deverá rever ambos os relatórios de erro do pacote e os relatórios de bugs arquivados para o ftp.debian.org pseudo-package.
A lista de pacotes obsoletos inclui:
A suite de gestão de conteúdo plone
. Isto tem sido feito a pedido dos
programadores para se usar o Instalador Unificado para Linux, o qual eles
consideram a sua única plataforma de desenvolvimento suportada. A ferramenta
recomendada para instalar o Plone num sistema Debian GNU/Linux é o Instalador
Unificado, disponível para download em http://plone.org/
nessus
, o servidor de sondagem de
vulnerabilidades a as suas bibliotecas associadas e outro software. Foi
descontinuado a favor do software disponibilizado pelo OpenVAS que inclui o
openvas-server
e o openvas-client
. Como não há nenhum caminho de
actualização automático, você terá que instalar o OpenVAS e mover
manualmente a configuração do seu serviço Nessus (utilizadores,
certificados, etc.) para o OpenVAS.
O software Java 5 incluindo os pacotes sun-java5-jre
e sun-java5-bin
, o sucessor é o Java 6:
sun-java6-jre
e pacotes associados.
O apt-proxy
não é mais
disponibilizado, as alternativas a esta ferramenta incluem apt-cacher-ng
, apt-cacher
e approx
. Apesar de não existir um caminho
automático de actualização, os utilizadores do apt-proxy
podem mudar para estas alternativas ao
instalar manualmente qualquer um destes pacotes.
Algumas das driver de vídeo do Xorg não estão mais disponíveis em
squeeze e são obsoletas. Isto inclui xserver-xorg-video-cyrix
, xserver-xorg-video-i810
, xserver-xorg-video-imstt
, xserver-xorg-video-nsc
, xserver-xorg-video-sunbw2
e xserver-xorg-video-vga
. Elas pode ser removidas
através da actualização. Os utilizadores devem instalar xserver-xorg-video-all
em substituição.
O utilitário usado em lenny para mostrar a imagem splash durante
o arranque, usplash
, não está mais
disponível. Foi substituído pelo plymouth
.
Alguns pacotes da lenny foram separados em vários pacotes na squeeze, principalmente para melhorar a manutenção do sistema. Para facilitar a actualização em alguns casos, a squeeze fornece pacotes “fictícios”: pacotes vazios que têm o mesmo nome que o pacote antigo na lenny com dependências que provocam a instalação dos novos pacotes. Estes pacotes “fictícios” são considerados pacotes obsoletos depois da actualização e podem ser removidos em segurança.
A maior parte (mas nem todas) das descrições dos pacotes fictícios indicam o
seu objectivo. As descrições dos pacotes para os pacotes fictícios não são
uniformes, no entanto você pode achar o deborphan com a
opção --guess-
(ex. *
--guess-dummy
) útil para detectá-los no seu
sistema. Note que alguns pacotes fictícios não se destinam a serem removidos
depois de uma actualização, e em vez disso, são utilizadas para seguir as
actuais versões disponíveis de um programa ao longo do tempo.
[4] Se a prioridade de debconf estiver definida para um nível muito alto pode prevenir avisos de configuração, mas os serviços que se regem em respostas predefinidas que não estão aplicáveis no seu sistema irão falhar o arranque.
[5] For example: DNS or DHCP services, specially when there is no redundancy or failover. In the DHCP case end-users might be disconnected from the network if the lease time is lower than the time it takes for the upgrade process to complete.
[6] Esta função pode ser desactivada ao adicionar o parametro
panic=0
aos parametros de arranque.
[7] O sistema de gestão de pacotes da Debian normalmente não permite que um pacote remova ou substitua um ficheiro pertencente a outro pacote, a não ser que tenha definido para substituir esse pacote.
[8] Também existem incompatibilidades conhecidas entre o kernel antigo e o novo
udev
. Se você encontrar problemas
após o reiniciar do sistema com o novo kernel, vai precisar de fazer o
downgrade ao udev
de modo a usar o
antigo.
[9] Alguns dispositivos, como aqueles usados pelo crypt, RAID ou LVM têm identificadores não-UUID estáveis. Nestes casos você deverá usar o nome dos dispositivos, que já são inambíguos e estáveis.
[10] Ou enquanto não for feito outro lançamento durante esse periodo de tempo. Tipicamente apenas dois lançamentos estáveis são suportados em qualquer altura.