Para executar um programa, digite seu nome, como faria no DOS. Se o
diretório (Seção (Usando Diretórios))
onde o programa está armazenado estiver incluso no PATH (Seção
(Arquivos de Inicialização do Sistema)),
o programa será iniciado. Exceção: diferentemente do DOS, no Linux um
programa localizado no diretório atual não é executado a menos que seu
diretório seja incluído no PATH. Contorno: sendo prog
o seu programa, digite ./prog.
A linha de comando típica é parecida com essa:
$ comando [-s1 [-s2] ... [-sn]] [par1 [par2] ... [parn]] [< entrada] [> saída]
onde -s1, ..., -sn são as opções do programa, par1, ..., parn são os parâmetros do programa. Você pode dar vários comandos na mesma linha de comando:
Isto é tudo que há sobre executar programas, mas é fácil ir um passo a frente. Um dos principais motivos para usar Linux é que é um sistema operacional multitarefa--pode executar vários programas (daqui em diante, processos) ao mesmo tempo. Você pode lançar processos em segundo plano e continuar trabalhando tranqüilamente. Além disso, o Linux permite que você abra várias sessões: é como ter vários computadores para trabalhar ao mesmo tempo.
o shell identifica o processo a um número de job (p.ex. [1]; veja abaixo), e a um PID (Process Identification Number, ou Número de Identificação de Processo; 123 no nosso exemplo).
Além disso, o shell permite que você termine ou suspenda temporariamente um processo, envie um processo ao segundo plano, e traga um processo do segundo para o primeiro plano. Nesse contexto, processos são chamados "jobs".
Usando esses comandos você pode formatar um disco, zipar um conjunto de arquivos, compilar um programa e descompactar um arquivo, tudo ao mesmo tempo, e ainda ter o prompt à sua disposição. Tente isso no DOS! E tente no Windows, apenas para ver a diferença de desempenho (se não travar, é claro).