Um ponto onde diversos usuários iniciantes no Linux têm dificuldades é o de como as partições são usadas e acessadas pelo sistema operacional Linux. No mundo DOS/Windows isto é relativamente simples. Caso se tenha mais de uma partição, cada partição obtém uma letra de drive. Pode-se usar então esta letra ao se referenciar arquivos e diretórios. No Linux, este processo é muito diferente, não somente no que se refere a partições, mas também no que tange ao armazenamento em disco. A principal diferença reside no fato de que cada partição é definida para fazer parte do conjunto de armazenamento que suporta um único conjunto de arquivos e diretórios. Isso é feito através da associação da partição a um nome de diretório através de um processo conhecido como montagem. Montar uma partição significa tornar o seu conteúdo disponível através de um diretório (denominado ponto de montagem).
Por exemplo, se uma partição denominada /dev/hda5 foi montada como /usr, isso significa que todos os arquivos e diretórios em /usr residem fisicamente em /dev/hda5. Portanto o arquivo /usr/doc/FAQ/txt/Linux-FAQ reside em /dev/hda5, enquanto o arquivo /etc/X11/gdm/Sessions/Gnome não.
Continuando nosso exemplo, é possível que um ou mais diretórios sob /usr sejam pontos de montagem para outras partições. Por exemplo, a partição /dev/hda7 pode ser montada em /usr/local, significando que /usr/local/man/cp reside em /dev/hda7 e não em /dev/hda5.