Inicialmente é necessário ter um kernel com o suporte a sistemas de arquivo NFS compilado ou como um módulo. Isso deve ser configurado antes da compilação do kernel. Caso não se tenha feito isto, por favor verifique o Como Fazer - Kernel para instruções sobre como proceder. Caso se esteja utilizando uma boa distribuição (como o Conectiva Linux) e nunca se tenha lidado com o kernel ou módulos, nfs está magicamente à sua disposição.
Pode-se agora, na linha de comandos como superusuário, informar o comando de montagem apropriado e o sistema de arquivos estará disponível. Continuando com nosso exemplo anterior, desejamos montar /mn/parolin/local a partir de parolin. Isso deve ser feito através do seguinte comando:
mount -o rsize=1024,wsize=1024 parolin:/mn/parolin/local /mnt
(Retornaremos posteriormente às opções rsize e wsize). O sistema de arquivos está agora disponível sob /mnt e pode-se acessá-lo através do comando cd, assim como verificar o seu conteúdo através do comando ls e observar os arquivos individualmente. Pode-se perceber que ele não é tão rápido quando um sistema local, mas muito mais amigável que o uso do ftp. Se, ao invés de montar um sistema de arquivos, o comando mount apresente uma mensagem de erro como mount:parolin:/mn/parolin/local falhou, razão fornecida pelo servidor: Permissão negada , então o arquivo exports contém algum erro. Caso ele informe mount clntudp_create: RPC: Programa não registrado isso significa que os programas nfsd ou mountd não estão sendo executados no servidor.
Para desmontar o sistema de arquivos basta digitar:
umount /mnt
Para que um sistema de arquivos nfs seja montado na inicialização do sistema operacional, deve-se editar o arquivo /etc/fstab da forma usual. No caso de nosso exemplo, deve-se adicionar a seguinte linha:
# dispositivo pto.montagem tipo_sist_arqs opções dump ordem verif. ... parolin:/mn/parolin/local /mnt nfs rsize=1024,wsize=1024 0 0 ...
Bem, parece que isso é tudo. Quase. Continue a leitura por favor.