próximo acima anterior sumário índice
Próximo: 10.5 Segurança em Um Acima: 10. O NIS - Anterior: 10.3 O Cliente NIS   Sumário   Índice


10.4 Servidor NIS

Após tanta teoria tecno-babel, é tempo de ``sujar as mãos'' com algum trabalho de configuração. Neste seção, cobriremos a configuração de um servidor NIS.

Caso se estejam executando somente testes com o servidor, esteja certo de não configurar um nome de domínio NIS que já esteja em uso na rede. Isso pode corromper todos os serviços de rede e provocar tristeza e ira em diversas pessoas.

Há atualmente dois servidores NIS de livre distribuição disponíveis para , um deles no pacote ypserv de Peter Eriksson. Não importa qual será executado, independente de se usar NYS ou o NIS padrão cujo código cliente utiliza a biblioteca libc. Quando este livro foi escrito, o código para o gerenciamento do servidores escravos NIS parece ser mais completo em yps. Então, caso se tenha a possibilidade de lidar com diversos servidores escravos, yps poderá ser uma sábia escolha.

Após instalar o programa servidor (ypserv) no diretório /usr/sbin, deve-se criar o diretório que conterá os arquivos de mapas que serão distribuídos. Ao configurar o domínio NIS para o domínio cervejaria, os mapas irão para o diretório /var/yp/cervejaria. O servidor determinará se está servindo a um domínio NIS em particular ao checar se o diretório de mapas está presente. Caso o serviço não esteja habilitado para algum domínio NIS, deve-se estar seguro de que o diretório foi removido.

Mapas são atualmente armazenados em arquivos DBM para agilizar as pesquisas. Eles são criados a partir de arquivos mestres usando um programa chamado makedbm (no servidor de Tobias) ou dbmload (no servidor de Peter). Eles não podem ser intercambiados. Transformar um arquivo mestre em um formato utilizável pelo programa dbmload normalmente requer alguma mágica dos utilitários awk ou sed, o qual tende a ser um pouco tedioso para digitar e difícil de relembrar. De qualquer forma, o pacote ypserv de Peter Eriksson contém um arquivo Makefile (chamado ypMakefile) que executará todas as tarefas necessárias. Deve-se instalar o Makefile no mapa de diretórios e editá-lo para refletir os mapas que se deseja distribuir. A partir do topo do arquivo, pode se encontrar o parâmetro all que lista os serviços que servidor ypserv oferece. Por padrão, a linha terá a seguinte aparência:



Caso não se deseje produzir os mapas ethers.byname e ethers.byaddr, por exemplo, basta remover os pré-requisitos ethers para esta regra. Para testar a configuração, deve-se iniciar com somente um ou dois mapas, como por exemplo com os mapas services.*.

Após editar o Makefile, enquanto ele já esteja no diretório de mapas, basta digitar ``make''. Este procedimento irá gerar automaticamente os mapas e instalá-los. Deve-se estar seguro de atualizar os mapas toda vez que os mestres forem alterados, caso contrário eles permanecerão invisíveis para o restante da rede.

A próxima seção explica como configurar o cliente NIS. Caso a configuração não funcione, deve-se tentar descobrir se alguma requisição foi recebida do servidor ou não. Caso se especifique o indicador -D ou -debug na linha de comando do servidor NYS, ele apresentará uma série de mensagens informativas na console sobre todas as pesquisas NIS recebidas e o resultado retornado. Certamente isso será de extrema utilidade na busca da causa de um problema. O servidor de Tobias não tem tal opção disponível.


próximo acima anterior sumário índice
Próximo: 10.5 Segurança em Um Acima: 10. O NIS - Anterior: 10.3 O Cliente NIS   Sumário   Índice
www.conectiva.com