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O Linux tem uma estrutura de diretórios e arquivos similar à do
DOS/Win. Arquivos têm nomes-de-arquivo que obedecem a regras especiais,
são gravados em diretórios, alguns são executáveis, e a maioria destes tem
opções de linha de comando. Além disso, você pode usar caracteres curinga,
redirecionamento e canalização. Há apenas algumas pequenas diferenças:
- Sob o DOS, os nomes-de-arquivo tem o formato chamado 8.3; p.ex.,
INSUFICI.TXT. No Linux, podemos fazer de um jeito melhor. Se você
instalou o Linux usando um sistema de arquivos como o ext2 ou umsdos, você
pode usar nomes-de-arquivo mais longos (até 255 caracteres), e com mais de
um ponto: por exemplo,
Este_eh.um.nome_de_arquivo.MUITO.longo. Observe que eu usei tanto
caracteres maiúsculos como minúsculos: de fato...
- letras maiúsculas e minúsculas em nomes-de-arquivo e comandos são
diferentes. Portanto, NOMEARQ.tar.gz e nomearq.tar.gz são dois
arquivos diferentes. ls é um comando, LS é um erro;
- usuários de Windows 95: cuidado ao usar nomes-de-arquivo longos no
Linux. Se um nome-de-arquivo contiver espaços (não recomendado, mas
possível), você deve incluir o nome-de-arquivo entre aspas duplas sempre
que fizer referência a ele. Por exemplo:
Além disso, certos caracteres não devem ser usados: alguns deles são
!*$&.
- não há extensões obrigatórias, como .COM e .EXE para programas, ou
.BAT para arquivos de lote. Arquivos executáveis são marcados com um
asterisco `*' ao final do nome quando você executa o comando
ls -F comando. Por exemplo:
$ ls -F
Eu_sou_um_dir/ cindy.jpg cjpg* letter_to_Joe meu_script* old~
Os arquivos cjpg* e meu_script* são executáveis, isto é,
"programas". No DOS, nomes de arquivos de backup terminam em .BAK,
enquanto no Linux terminam com um til. Além disso, um arquivo cujo nome
comece com um ponto é considerado oculto. Exemplo: o arquivo
.Eu.sou.um.arquivo.oculto não aparece na saída de um comando
ls;
- opções de programas são obtidas através de /opção no DOS;
no Linux se usa -opção ou -opção. Exemplo: dir /s
vira ls -R. Observe que muitos programas DOS, como PKZIP e
ARJ, usam opções ao estilo UNIX.
Agora você pode pular para a Seção
(Traduzindo Comandos do DOS para o Linux), mas, se eu fosse você, continuaria lendo.
Unix
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Cyro Mendes de Moraes Neto
1999-12-30