próximo acima anterior sumário índice
Próximo: 4.3 Acessando Dispositivos Seriais Acima: 4. Configurando o Hardware Anterior: 4.1 Software de Comunicação   Sumário   Índice


4.2 Introdução sobre Dispositivos Seriais

Os dispositivos do kernel do que proporcionam acesso aos dispositivos seriais são geralmente chamados de tty. Uma abreviação para Teletype, que era um dos principais fabricantes de terminais nos primeiros dias do Unix. O termo é usado hoje em dia para terminais de dados baseado em caracteres. Ao longo do capítulo, o termo será usado exclusivamente para se referir aos dispositivos do kernel.

O distingue três classes de ttys: consoles (virtuais), pseudo terminais (parecidos com o conector de duas mãos, usado em aplicações como X11) e dispositivos seriais. Os últimos são contados também como tty, porque permitem sessões interativas sobre conexões seriais, sejam estas um terminal conectado fisicamente ou um computador remoto utilizando uma linha de telefone.

tty possuem parâmetros de configuração que podem ser ativados através da chamada de sistema denominada ioctl(2). Muitos desses referem-se somente a dispositivos seriais, visto que necessitam de uma maior flexibilidade para operarem vários tipos de conexões simultaneamente.

Entre o grande número de parâmetros de linha possíveis estão a paridade da linha e velocidade. Existem também indicadores para a configuração da conversão entre os caracteres maiúsculos e minúsculos, da tecla que comanda o avanço de linha, etc. O dispositivo tty pode suportar também várias linhas de parâmetros que fazem o programa de controle de dispositivo comportar-se de forma totalmente diferente. Por exemplo, o programa SLIP para o é implementado por meio de linhas de parâmetros especiais.

Existe um pouco de ambigüidade sobre a forma de medir a velocidade de uma conexão. O termo correto é taxa de bits, que está relacionado com a velocidade de transferência na linha medida em bits por segundo (ou bps na forma abreviada). Algumas vezes, é possível ouvir pessoas referindo-se a isto como a taxa de transmissão, o que não é totalmente correto. Estes dois termos, contudo não devem ser trocados. A taxa de transmissão refere-se à característica física de alguns dispositivos seriais, chamados de taxa de clock nos quais pulsos são transmitidos. A taxa de bits denota um estágio corrente de uma conexão serial existente entre dois pontos, para saber a média do número de bits transferidos por segundo. É importante salientar que estes dois valores geralmente são diferentes, já que a maioria dos dispositivos codificam mais que um bit por pulso elétrico.


próximo acima anterior sumário índice
Próximo: 4.3 Acessando Dispositivos Seriais Acima: 4. Configurando o Hardware Anterior: 4.1 Software de Comunicação   Sumário   Índice
www.conectiva.com