Para esconder a diversidade de equipamentos que podem ser usados em ambientes de rede, o TCP/IP define uma interface abstrata através da qual o hardware é acessado. Esta interface oferece um conjunto de operações idênticas para todos os tipos de hardware e basicamente trabalha enviando e recebendo pacotes.
Para cada dispositivo periférico que se deseje usar na rede, uma interface correspondente deve estar presente no núcleo do sistema. Por exemplo, a interface Ethernet no é chamada eth0, eth1, etc. e as interfaces SLIP são denominadas sl0, sl1, etc. Estes nomes de interfaces são usados na configuração, durante a definição de um dispositivo físico particular no kernel. Eles não têm nenhum outro significado além disto. Para que possa ser utilizada em redes TCP/IP, deve ser designado um endereço IP à interface, o qual serve como sua identificação ao comunicar-se com o resto do mundo. Este endereço é diferente do nome da interface mencionado acima. Por exemplo ao se comparar uma interface à uma porta de uma casa, o endereço é como a placa de número pendurada nesta.
Naturalmente há outros parâmetros do dispositivo que devem ser ajustados. Um destes é o tamanho máximo de datagramas que podem ser processados por um hardware específico, também chamado de Unidade Máxima de Transferência2.1, ou MTU. Outros atributos serão apresentados mais tarde.