Disponibilizar um servidor pppd é somente uma questão de adicionar as opções adequadas à linha de comando. A forma ideal é criar uma conta especial, chamada digamos ppp e configurar um programa especial que acione o servidor pppd com determinadas opções, o qual é executado automaticamente toda vez que o usuário se conecte ao sistema. Pode-se por exemplo adicionar a seguinte linha ao arquivo /etc/passwd:
Obviamente pode-se usar diferentes identificações de usuário e grupo (uid e gid) das mostradas acima. Pode-se ainda configurar o campo senha para a conta ppp utilizando o comando passwd.
O programa ppplogin poderá ter o seguinte formato:
O comando mesg não permite que outros usuários escrevam no terminal tty, usando por exemplo o comando write. O comando stty desabilita o eco de caracteres. Esta opção é necessária pois de outra forma tudo o que for enviado através da conexão será ecoado de volta. A opção mais importante do programa pppd é a -detach, porque evita que o programa seja colocado no modo de execução de segundo plano. A opção silent faz com que pppd aguarde até receber um pacote do sistema cliente antes que inicie a transmissão de dados. Isso evita a ultrapassagem dos tempos de espera definidos quando o sistema cliente tornar-se muito lento ao iniciar o seu PPP. A opção modem faz com que pppd administre o controle do modem na linha serial, verificando se a conexão não foi desfeita. Esta opção deve ser sempre utilizada ao se usar o pppd através de linhas discadas. Finalmente a opção crtscts habilita a negociação de conexão por hardware.
Além dessas opções, pode-se ainda forçar a autenticação dos clientes, por exemplo ao se especificar a opção auth na linha de comando do programa pppd ou no arquivo de opções globais do sistema. A página de manual discute alguns aspectos mais específicos de ativação e inibição dos protocolos de autenticação.